segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ser um sem-valor


Sou mesmo um sem-valores.


Defendo idéias e conceitos que qualquer um os derruba. Não tem nada a ver com política não, é sobre vida mesmo. Estava assistindo televisão há alguns domingos atrás (martírio, juro que não é costumeiro) e, de repente ouvi daquele monte de gorduras boçal e fútil do Faustão, da Globo, e ele todo zeloso e cheio de média com os artistas, gritou do fundo de sua alma gorda e rouca: "- Vamos receber o maior poeta vivo do Brasil".


Pronto. Fiquei na expectativa: "quem será?" Algum erudito em fim de carreira indo ao Leão? Ou algum poeta de 2,15 m.? Aí seria o maior. Achei que fosse até um Zé Ruela qualquer que já lançou 50.000 poemas de mesa de bar, mas mesmo assim seria o maior. Será que "esse maior" está em maus bocados e necessitando de um transplante de órgãos e foi pedir, sei lá, uma ajuda, uma rifa? Mas enfim, fiquei ressabiado. Mesmo porque o artista, seja qual for sua forma de expressão, rege-se em seu primeiro mandamento, criar e morrer de fome, embora ache que alguns não leram a cartilha.


Bom, imaginei o Chico ou o Suassuna entrando todo pomposo, mas mantive os pés no chão, afinal tratava-se de um programa de pagodeiros, noveleiros e um apresentador bonachão...


"- E com vocês, o maior poeta vivo do Brasil! Zezé de Camargooooo e Lucianooooo!!!"

Olhei fixamente à caixa mágica e fiquei estupefato, desrespeitado, não que eu seja erudito ou entendido, mas sou um ignorante lúcido, sei que aquilo era mentira. De supetão peguei o controle e mudei de canal com toda a raiva, isso mesmo. Fiquei então torcendo para a ansiã no "Topa ou não topa"...


Sou um sem-valores mesmo!



Alisson Lucas Romualdo.

Graduando em História - UNESP-Franca

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O discurso é um discurso, é um discurso, é um discurso…


Caros amigos, a infâmia da hermenêutica prosopopéica ambiciona, anexo à exequibilidade, a uma condição histórico hegeliana inadvertidamente consciente de que o peito do pé do Pedro seria de fato verde, haja vista a condição humana pré-concebida na aromática arentiana supre-considerada pelos jovens kantianos, indiferentes à questões pré-cabralinas.

O que de fato sacraliza a posição heterogênea, marcadamente jazzística e permeada pela conotação clássica-popular, já antevista na poesia de Praxímenes da Antuérpia, é de se admirar pela congruência satírica de Petrônio, o Breve.

De tantas idas e vindas, pode-se afirmar que os axiomas globais, parafraseados pela metonímia local indexada à estratosfera interna dos aquíferos, pode supor uma fragmentacionalização humano-arquétipa construída sob a égide romano-ocidental-racional-greco-cultural-moral-ética-espacial-capital-espacial-local-global.

Concordas?









Eliton Almeida da Silva.

Graduando em História - UNESP-Franca.