segunda-feira, 15 de março de 2010

Inteligencia!!!

Albert Einstein ou Pelé (interrogaçao). Drummond ou Kirchhoff (interrogaçao). Nijinski ou Bach (interrogaçao). Qual deles é o mais inteligente (interrogaçao). Ao longo da História a inteligencia foi encarada de diversas formas. Como ela está sendo encarada em nossos dias (interrogaçao).

A inteligencia começa a ser encarada como algo quantitativo, a meu ver, no inicio do seculo XX com os primeiros testes de inteligencia desenvolvidos por Alfred Binet, o famoso teste de QI. Nesse teste, os caracteres logico-matematico e linguistico sao os que contam definitivamente para designar alguem como inteligente ou nao. Uma teoria bastante ampla sobre a inteligencia vem do psicologo estadunidense Howard Gardner que defende a teoria das inteligencias multiplas, escrito na segunda metade do seculo XX. Nessa teoria, nao apenas as inteligencias logico-matematica e linguistica sao valorizadas ou tem maior peso, e sim um numero maior e mais abrangente de inteligencias. Fazem parte dessa teoria a inteligencia musical, inteligencia linguistica, inteligencia espacial, inteligencia corporal-cinestesica, inteligencia logico-matematica, inteligencia interpessoal, inteligencia intrapessoal, inteligencia naturalista, inteligencia existencialista, com essas inteligencias abrindo leques para outras.

O que me parece certo, é dizer que em nossa sociedade as inteligencias avaliadas no tradicional teste de QI sao as mais valorizadas, em detrimento das outras defendidas por Gardner. Que peso tem esses estudos psicológicos em nossa vida profissional como professores, amigos blogueiros (interrogaçao). Que aluno será mais valorizado, o que tira notas boas mas nao consegue articular uma frase em publico, ou o que tira notas mais baixas mas se comunica abertamente com todos (interrogaçao). O que voces acham dessas duas teorias e pensamentos (interrogaçao). Pensam ser a inteligencia relativa (interrogaçao). Afinal, a inteligencia pode ser medida (interrogaçao). Serei eu um burro que nao sabe como colocar pontos de interrogaçao nesse teclado desconfigurado, e com isso parecer que está imitando Roberto Avallone (interrogaçao). Comentarios e complementos serão bem-vindos!


Bruno Machado "Animal"
Graduando em História Unesp - Franca

5 comentários:

  1. a exclamação vc encontrou né??????????!!!!

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  2. RSRS...Muito bom animal, adorei o texto. Então, essa questão de saber quem é mais inteligente é bem complicada. Eu compactuo mais com a teoria da inteligências múltiplas, acredito q não existão pessoas "burras" e que todos temos inteligências, cada qual com suas características. Mas uma coisa é fato certas inteligências sempre serão mais valotizadas que outras, como se fosse um tipo de preconceito, por exemplo quem é mais inteligente um matemático(exatas) ou um historiador(humanas) (interrogação). Ao meu ver os dois tem seus méritos mas, infelizmente, para a grande maioria da sociedade, tanto comum quanto acadêmica, a aréa das exatas ainda é vista de forma diferenciada.

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  3. O conceito de inteligência é como o conceito de cultura. Qual é melhor? (Pergunta recorrente em ambos os casos). Não há dúvida de que a utilidade vai influenciar nesta decisão. Se para a modernidade o conhecimento técnológico (portanto, exato, por natureza) se configurou determinante para a manutenção de certo status quo, no Renascimento não foi assim. Tanto quanto não ocorreu do mesmo modo em outros lugares e tempos passados (ainda hoje, em algum lugar deste ínfimo planeta gigante, "as matemáticas" podem não ser tão importantes quanto para um capitalista ocidental cristão). Mesmo o fato de criticarmos esta forma dicotômica (ou mesmo maniqueísta) de pensamento está inscrito em nosso tempo. O próprio conceito do termo inteligência precisa ser revisto, quem sabe reinventado, assim como o de cultura tem sido reinventado ultimamente (aculturação, anticulturalista, não-cultural). Concordando com Lévi Strauss ou Hobsbawm, o significado de inteligência não pode ser interpretado, hoje, da mesma forma como fora ao ser inventado. Não proponho a criação de um novo vocábulo, se bem que seria mais justo com aqueles considerados desprovidos de inteligência, mas que tão somente repensemos a definição do termo. Afinal de contas, quem sabe de todas as coisas a não ser Deus?

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  4. Realmente a gente já pensava durante a faculdade... (kkk) Gostei de reler o que escrevemos e perceber quem éramos e por que nos tornamos o que somos: educadores. Realmente muito boa a postagem do Bruno. E os comentários estão à mesma altura. Vamos tentar retomar...

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